Nem sempre as garrafas tiveram as famosas tampinhas – chamadas também de tampa coroa – que você vê na sua cerveja favorita (e às vezes coleciona) e muito menos tínhamos abridores de garrafas decentes.

Antes de 1891, as tão famosas tampinhas coroa nem existiam. Lá pelos longínquos anos de 1880, as bebidas carbonatadas começaram a ficar super populares nos estabelecimentos, mas era meio complicado levá-las para casa. Geralmente, as garrafas eram seladas – mais ou menos – com rolhas ou tampas de cerâmica, madeira e metal, mas que não conseguiam segurar o gás carbônico de maneira eficiente – sem gás carbônico, sem bolhas.

E o pior, se entrassem em contato com o líquido, poderiam até torná-lo tóxico.

Até que um cara, chamado William Painter, resolveu o problema, inventando em 1891, a tampinha coroa, com um disco de cortiça dentro que evitava o contato da bebida com o metal (hoje em dia, usa-se plástico). A tampa, com sua borda ondulada, era a solução perfeita para vedar, sem vazamentos, as garrafas com líquido carbonatado.

Depois de inventar a tampinha coroa, em 1894 William Painter inventou seu fiel parceiro – o abridor.

 

Além dessas invenções revolucionárias, o cara ainda inventou uma máquina, acionada pelo pé, para colocar as tampinhas dele nas garrafas, para que os fabricantes finalmente se convencessem de que valia a pena investir na invenção. A empresa dele, Crown Cork & Seal, abriu fábricas em vários países, incluindo o Brasil.

Quando recebemos convidados em casa e sempre surge uma bebida seja uma cerveja de garrafa ou um vinho e ficamos sempre procurando o nosso abridor no fundo da gaveta ou chegamos passar vergonha abrindo garrafas com o celular, isqueiro ou faca

Nos dias de hoje existe muita modernidade nestes itens e não sabíamos disso.

Ao consultar o site www.retrofenna.com.br consegui encontrar diversos itens que estão facilitando a minha vida.