Um suvenir ou souvenir (termo francês que significa “memória”) é um objeto que resgata memórias que estão relacionadas ao destino turístico. Isto é análogo à exploração psicológica do condicionamento clássico. Por exemplo: se um viajante compra um suvenir nas férias, ele irá associar, muito provavelmente, o suvenir às suas férias. Recordará esse momento especial cada vez que o olhar.

Souvenir (lê-se suvenir) é um substantivo masculino usado para caracterizar os artigos tradicionais ou característicos que representam a cultura e os costumes de um lugar.

Normalmente, os souvenirs são comercializados em feiras que atraem principalmente os turistas que visitam outros países ou territórios do mesmo país. É comumente chamado de lembrancinha.

A palavra tem origem do francês souvenir que significa “memória”, pois é algo que resgata as memórias culturais que estão relacionadas ao destino turístico de onde veio o viajante. Ela também é utilizada em outras línguas além do português, como o inglês.

Os itens vendidos como souvenirs variam bastante de lugar para lugar, justamente porque precisam representar de alguma maneira a cultura local.

No Brasil, cada estado e região tem uma representação da cultura local em forma de souvernir. Por exemplo, as miniaturas de jangadas da Beira Mar em Fortaleza, os berimbaus usados na roda de capoeira ou as fitas de Nossa Senhora do Bonfim em Salvador ou os vasos de cerâmica com pinturas marajoaras e tapajônicas e o os banhos de cheiro das erveiras do Mercado do Ver-O-Peso, em Belém.

Os souvenirs também podem ser de origem alimentícia, como os chocolates da Suíça ou o tradicional vinho do Porto de Portugal.

Suvenir em diferentes culturas

Os turistas compram os suvenires como presentes para pessoas muito queridas. Este é comum em muitas culturas. Em Camarões, por exemplo, a ideia é que alguém que pode permitir-se viajar pode também permitir-se trazer algo para os que não podem. No Japão, se conhece como omiyage e se compram para ser compartilhados com os companheiros de trabalho e com familiares. As vendas de omiyage se transformaram em um grande negócio nos sítios turísticos do Japão. Em muitas estações de trem e aeroportos, se vendem estas lembranças de forma que os turistas possam comprar um omiyage de última hora antes de voltar para casa.

Os suvenires podem incluir artigos caseiros como, por exemplo; taças, postais, cinzeiros, livretos, camisetas, chapéus, entre muitos outros.

Um bom exemplo de suvenir, carregado de todo um folclore, é a fita do Bonfim, espécie de amuleto vendido como lembrança nas escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador (Bahia).

Importância na economia

A venda de suvenires é uma atividade intimamente ligada ao turismo, e sua confecção e comercialização constituem importante atividade econômica. Na Itália, a reprodução de obras de arte, miniaturas de monumentos antigos e ainda os cartões-postais são exemplos de como esta atividade serve não apenas como lembrança, mas para divulgação e propaganda das atrações turísticas.