Procuramos duas especialistas em organização para dar dicas de como arrumar o quarto do bebê

Arrumar o quarto do bebê gera muitas dúvidas entre as mamães. Por isso, conversamos com duas especialistas em organização e mães sobre a melhor maneira de organizar o quarto do seu bebê. Confira dicas preciosas.

Roupinhas

A organização das roupinhas do bebê depende muito dos móveis, estilo e prioridades da mãe. Mas de forma geral, uma maneira de organizar é por tamanho. “Quando não há muito espaço por exemplo, costumo orientar as mamães em colocar apenas as roupinhas de recém-nascido e 3 a 6 meses no armário e as de 9 e 12 meses em caixas fechadas, pois assim se acomoda melhor, fica mais prático no dia a dia e se otimiza o espaço”, orienta a designer de interiores, Gisele Espirito Santo Soares, fundadora do Baby’s Concierge.

Existem no mercado umas plaquinhas bem legais que se coloca no cabideiro do armário, onde é informado o tamanho das roupas a seguir. Assim, fica mais fácil ainda a visualização das roupinhas, na hora de guardar ou escolher qual usar. “Reserve para os cabides as roupas que amassam mais ou que você quer visualizar mais facilmente. Se for menina, roupas que tem babado amassam com maior facilidade e precisam de prioridade no cabide. No armário coloque também os conjuntos de pijamas e roupinhas em outra gaveta”, explica a personal organize Ingrid Lisboa, proprietária da consultoria de organização Home Organizer.

Pelo menos uma parte das roupas básicas, como o mijão, bodies e meias, precisam ficar na cômoda onde está o trocador. “Isto porque o bebê começa a se mexer na troca de fraldas e é bom que as peças básicas fiquem bem fácil”, observa Ingrid Lisboa.

Sapatinhos

Os sapatinhos podem ser acomodados em gavetas, enfileirados para que fiquem expostos. “Assim, no dia a dia também fica fácil de visualizá-los e escolher qual usar. No caso dos sapatinhos de tricot para recém-nascidos, por exemplo, costumo colocar algodão ou papel dentro, para eles ficarem cheios e poderem ser colocado na gaveta igual a um sapato”, conta Gisele Soares. Os calçados também podem ser colocados em prateleiras ou na própria sapateira, cestos também são uma alternativa.

Itens da troca de fraldas

Os itens da troca de fraldas devem ser fáceis de pegar, já que é uma função que as mães fazem várias vezes ao dia. “O kit de higiene, onde constam a garrafa térmica, algodão, pomadas, entre outros, ficam sempre ao lado da almofada trocador e as fraldas ou condicionadas na primeira gaveta da cômoda onde está o trocador ou em cestas bonitinhas, feitas para elas. Tem alguns casos em que as fraldas também são colocadas em sacos próprios para elas, pendurados na parede, depende do projeto e do espaço”, conta Gisele Soares.

As fraldinhas de pano também podem ser colocadas na gaveta da cômoda. É importante não adquirir cestos de lixo para o quarto do bebê. “Isto porque eles são muito anti-higiênicos, os pais precisam ter um saquinho de lixo que a cada troca de fraldas eles jogam fora”, afirma Ingrid Lisboa.

Roupa de cama

As mantas e roupas de cama que não serão utilizadas no momento podem ser guardadas no armário ou no gavetão.

Brinquedos

Organizar os brinquedos do bebê é essencial. “Não adianta, a criança vai ter muito brinquedo, todo mundo dá. Comece a organizar desde cedo para não virar bagunça generalizada”, alerta Ingrid Lisboa.

Selecione famílias de coisas parecidas, por exemplo, o grupo dos bonecos, o dos carrinhos, etc, e coloque cada grupo em caixas proporcionais ao tamanho deles. “Depois, faça dois ou três cestos com os brinquedos e vá revezando qual deles a criança irá brincar para não enjoar”, diz Ingrid Lisboa.

Não utilize baús de brinquedos. “Eles só viram bagunça e a criança só brinca com o que está por cima”, observa Ingrid Lisboa.

Prateleiras na altura da criança para expor alguns brinquedos são uma ótima ideia. “Vale prestar atenção aos bichos de pelúcia, afinal nunca sabemos se a criança será alérgica ou não, além de tudo, a pelúcia dá trabalho na hora de lavar”, conta Ingrid Lisboa.

Disposição dos móveis

Não coloque o berço ou o trocador em baixo da janela ou poltronas de amamentação que fiquem viradas direto para a porta. “No primeiro caso, o bebê logo começa a se mexer bastante e a querer rolar e sentar. Estando na janela, será um perigo a mais para se preocupar. No segundo caso, quando alguém por ventura abra a porta, a luminosidade poderá chamar atenção do bebê, além do vento que poderá encanar”, alerta Gisele Soares.

Além disso, o trocador perto da poltrona de amamentação pode ser uma praticidade para a mãe que fará essa rotina de troca de fralda e amamentar diversas vezes ao dia.